Auxilie a todos para o bem.
Auxilie sem condições.
Ainda mesmo por despeito, auxilie sem descansar, na certeza de que,
assim, muitas vezes, poderá você conquistar a cooperação dos próprios
adversários.
Ainda mesmo por inveja, auxilie infatigavelmente, porque, desse modo,
acabará você assimilando as qualidades nobres daqueles que respiram em Plano
Superior.
Ainda mesmo por desfastio, auxilie espontaneamente aos que lhe cruzam a
estrada, porque, dessa forma, livrar-se-á você dos pesadelos da hora inútil,
surpreendendo, por fim, a bênção do trabalho e o templo da alegria.
Ainda mesmo por ostentação, auxilie a quem passa sob o jugo da
necessidade e da dor, porque, nessa diretriz, atingirá você o grande
entendimento, descobrindo as riquezas ocultas do amor e da humildade.
Ainda mesmo sob a pressão de grande constrangimento, auxilie sem
repouso, porque, na tarefa do auxílio, receberá a colaboração natural dos
outros, capaz de solve-lhe os problemas e extinguir-lhe as inibições.
Ainda mesmo sob o império da aversão, auxilie sempre, porque o serviço
ao próximo dissolver-lhe-á todas as sombras, na generosa luz da compreensão e
da simpatia.
Erre auxiliando.
Ainda mesmo nos espinheiros da mágoa ou da ilusão, auxilie sem reclamar
o auxílio de outrem, servindo sem amargura e sem paga, porque os erros, filhos
do sincero desejo de auxiliar, são também caminhos abençoados que, embora
obscuros e pedregosos, nos conduzem o espírito às alegrias do Eterno Bem.
Chico
Xavier/André Luiz
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